segunda-feira, 22 de novembro de 2010


Matando o tempo cinza

 
        Não tem jeito... Bastou pingar no asfalto em SP e tudo pára. Para ajudar, tem show no Morumbi hoje, ou seja, basicamente, acho que dormirei no trabalho. Isto posto, não estou inspirada para escrever absolutamente nada - esse tempo de chuva me dá absurda preguiça de viver - mas queria dividir com vocês esse documentário: Ilha das Flores...
       
        Já viram? É muito bom, recomendo. O jeito de contar a história é brilhante e o conteúdo choca horrores. Pelo menos, espero que choque vocês, afinal, acho que é essa capacidade de se indignar com as coisas que nos faz menos imbecis e mais humanos. (humanos nao é a palavra que melhor encaixa, mas não encontrei outra)

        Fico um pouco indignada com as notícias nas homes, tipo "aluno espanca professora com barra de ferro depois de saber nota de prova" , "jovem é agredido na Avenida Paulista" ou "35 pessoas mortas em arrastão"... E daí para baixo... Quero pegar leve, ainda é segunda feira. E as pessoas lêem e dizem: "Só mais um assalto", "só mais uma agressão"... Espera, como assim? Essas coisas não podem ser consideradas banais! Em que momento todo mundo ficou anestesiado emocionalmente à esse tipo de notícia?

        Sabe? Demagogia está longe de ser meu santo de devoção, o tipo Sônia Abraão me provoca enjôo recorrente, mas complicado perceber como as coisas estão, não? Me assusta um pouco pensar em como pode ser lá na frente... Do jeito que está, não há John O'connor que aguente.... Ou Wall-e que limpe a barra...


obs: vai FLU!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

E coloco o que de título?

"Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha
que deveria querer outra coisa"
Mário Prata

        Sempre falam: "O que seria do azul, se todo mundo gostasse do vermelho?". A frase só muda de cor e de interlocutor, a idéia sempre é a mesma. Bobagem. O mundo seria muito melhor e eficiente se só existisse o azul! (Ou só o vermelho?) 

        Opções são um prato cheio para librianas loucas como eu, a melhor forma de re-descobrir que decisão é um parto! E normal, diga-se de passagem. Na verdade, o problema não é só a decisão em si, é tudo que a envolve. O antes me incomoda horrores... O fato de passar dias e dias remoendo algo que ainda vai acontecer ou, talvez, nem isso! Não sei porque as pessoas (aqui, obviamente, me incluo dos pés ao último fio de cabelo ruim) pensam tanto em possibilidades.

        Acho que, dentre as alternativas, cada ser humano deveria ter o direito de optar por duas, no mínimo! Quem sabe melhor de três. Assim, todo mundo aproveita o melhor dos dois mundos e, quem sabe, vê o que realmente importa. Está no terceiro ano e tem que escolher uma carreira? Ok, tente jornalismo e engenharia. Passe três meses com uma, três meses com outra, depois opte! Te chamaram para um novo emprego? Perfeito. Vá, fique dois meses, não gostou? Volta.

        Experimentar é a redescoberta da roda!

        Não sei se as coisas funcionariam caso as pessoas não tivessem o peso da decisão nas costas, mas, sem dúvida, o mundo refletiria a leveza da escolha mais acertada, com 100% de certeza. Se iria ter graça? Não sei, mas eu teria menos gastrite....