sexta-feira, 22 de outubro de 2010


Viva a estabilidade, a violência no cinema e o sábio Capitão Nascimento

"Só tem paz quem aprende a viver na guerra"
do filme Tropa de Elite


        Sofro de um mal: Não gosto de mudanças, enlouqueço com elas. Na verdade, vou retificar: Não gosto de mudanças ATÉ que elas aconteçam, acho que é mais por essa linha de racíocinio... O novo sempre assusta, sem dúvidas, e é difícil saber lidar com todos os sentimentos provocados pela possibilidade de mudança. Admiro quem tem esse controle que eu, no caso, considero um dom!

        Acho estranho quem diz: "Adoro mudar, odeio rotina...". Sabe? Sendo sincera, eu aprecio rotina, sim. E, de acordo com o Instutite Data Adriana Way of Life, 75,89% das pessoas que falam isso querem chamar a atenção e parecer mais "descoladas" (gíria de velha total) aos olhos dos outros.

        Claro que eu gosto de sair da rotina, vez ou outra, mas nada como um belo planejamento. Não gosto quando as coisas saem do meu controle. (Mal de libriana, será?) Mudanças são boas, até mesmo quando são ruins. O clichê de "só aprendemos errando" é verdade absoluta. Ninguém passa por alguma experiência e saí com saldo totalmente negativo. Isso considero importante: Erros são essenciais para quem quer chegar ao certo.

        Enfim, mudanças à parte, viram Tropa de Elite 2? Definitivamente, o Capitão Nascimento (se você não sabe quem é, por favor, morra) é um dos meus santos de devoção! Não sei se enlouqueci mais no cinema vendo esse ou Os Mercenários (esse, terá um post próprio!!!!). Estou decidindo... Páreo duro! Recomendo os dois.

        Sim, me encanto com brigas homéricas, chutes, tiros, massacres e qualquer tipo de violência gratuita nas telas. Não por acaso, meu preferido na vida é o Tarantino. Discordo quando dizem que filmes violentos, jogos como GTA e similares incitam as pessoas a serem violentas na "vida real". Todo mundo tem uma veia violenta... Quem nunca quis ser o Michael Douglas em Um Dia de Fúria? Quebrar a loja inteira e depois deixar o troco? Agora, o que nos difere de bandidos e assassinos é justamente isso: Não colocar essa violência em prática. Não é um jogo que vai fazer do seu filho de nove anos, um assaltante de bancos. Considero cinema válvula de escape.

        Mas, não era sobre isso que eu queria falar! Era sobre o Tropa 2... Gente, genial! Sou suspeita para falar, mas não tem como não gostar. É bem diferente do primeiro, tem outro estilo, o problema da violência no Rio é tratado na esfera política e esse gancho é perfeito. Ver o Capitão Nascimento na Secretaria de Segurança faz qualquer um delirar! ("Eu não caí para baixo, parceiro, caí para cima") Apenas duas coisas me incomodaram MUITO no 2. Primeiro: Não foi dessa vez que a rebelde sem causa da ex-mulher dele morreu, mesmo com tanta torcida minha. Segundo: Uma morte, em especial, me revoltou. Não vou falar porque senão perde a graça para quem não viu. Mas, quem me conhece, vai saber.

        Ademais, recomendo a leitura de um dos posts do Reinaldo Azevedo da semana passada, falando sobre o episódio de agressão ao Serra. Rubrico quando ele diz que "a retórica do presidente sempre foi e continua a ser a de um chefe de facção". Segundo turno esse final de semana, as pessoas precisam repensar a idéia de PT. 

        Encerro por aqui... Há tempos não escrevia, total falta de tempo, preciso e vou, um dia, me organizar melhor. Coisas boas acontecendo e por vir... Amém, São Jorge. Aliás, outra coisa... São Paulina roxa sempre, São Jorge não tem nada com esse tal de Corinthians. Sempre digo que, quando eu morrer, ele, entre lágrimas, irá me dizer que não sabe porque as pessoas o associam ao "Timão". haha Note: ENTRE LÁGRIMAS.